Deve estrear no Brasil, nas próximas semanas, o Google Product
Search, serviço de comparação de preços disponível nos
Estados Unidos e em nove outros países.
O Google já esteve conversando com empresas brasileiras
que desenvolvem sites de comércio eletrônico. E algumas delas já
preparam as lojas online para fornecer o catálogo de produtos
ao comparador do Google.
Diferentemente do Buscapé, que é líder em serviços de comparação de
preços no Brasil, o Google não cobra uma taxa do lojista para que seus produtos
apareçam na pesquisa. Ele também não aceita pagamentos para que
determinadas ofertas sejam exibidas primeiro na lista de resultados. Em vez
disso, o site de buscas ganha dinheiro exibindo anúncios associados à pesquisa
do usuário.
Do ponto de vista do consumidor, o Google Product Search é
parecido com outros comparadores de preço. Quando alguém faz uma busca, o
serviço mostra uma descrição do produto, o preço mínimo encontrado e uma
avaliação (de uma a cinco estrelas) feita pelos usuários. Mais abaixo, vem a
lista de lojas com os respectivos preços — cada uma também com uma avaliação
dos usuários. No final, ficam os comentários sobre o produto e uma lista de
itens similares.
Catálogo
de produtos
Para participar do serviço, o lojista faz um
cadastro no site Central do Comerciante (Google Merchant Center). Depois, seu
sistema de comércio eletrônico precisa gerar um arquivo com os dados do
catálogo de produtos e mantê-lo atualizado. Os servidores do Google usarão esse
catálogo para a pesquisa de preços.
A VTEX, empresa que implantou o sistema de comércio
eletrônico do Walmart, da Polishop e de outras lojas no Brasil, diz
que seus aplicativos já estão prontos para o Google Product Search. “Pelo fato
de a inclusão dos produtos ser gratuita, o Google deve atrair mais lojistas do
que os sites onde a inclusão é paga, como o Buscapé. É o que aconteceu nos
Estados Unidos”, diz Alexandre Soncini, diretor de vendas e marketing da VTEX.
Nome Mutante
Quando estreou nos Estados Unidos, em 2002, o
serviço se chamava Froogle, uma mistura de frugal com Google.
Mas os americanos achavam esse nome esquisito. Em 2007, ele foi mudado para
Google Products e, depois, para o nome atual. É possível que o Google traduza o
nome para o português, chamando-o de Busca de Produtos ou algo similar. O Google
Merchant Center já aparece, nos textos em português da empresa, com o
nome Central do Comerciante.
Fonte: blogdoecommerce
Nenhum comentário:
Postar um comentário